Localizado
no Centro Histórico de Porto Alegre, o Arquivo Público do Rio Grande do Sul é o
responsável pela preservação e manutenção do acervo arquivístico do estado. Para
tanto, são realizadas “atividades que vão desde a recuperação e encadernação de
documentos; disponibilização de sala de microfilme de segurança; elaboração de
instrumentos de pesquisa; organização e descrição de acervos; informatização;
estudos históricos; além de atendimento ao cidadão e aos pesquisadores.” (Informações
retiradas do site da APERS). O Arquivo está aberto ao público e recebe pesquisadores
mediante agendamento.
Quanto
ao setor educativo, são realizadas visitas guiadas mediante agendamento. Para turmas escolares de ensino fundamental, o APERS aplica a Oficina de Educação Patrimonial "Os Tesouros da Família Arquivo", da qual pudemos participar durante nossa visita. O objetivo da oficina é despertar a curiosidade e interesse dos alunos para o patrimônio, a memória, a identidade e a cidadania através dos documentos arquivísticos da própria instituição. As turmas fazem o reconhecimento da instituição através de uma apresentação de Power Point e, após, são encaminhados para uma sala para uma apresentação de teatro de fantoches. As personagens precisam fazer uma pesquisa sobre seus ancestrais e fazem perguntas aos avós, que repassam seus conhecimentos, na intenção de valorizar os depoimentos e a história.
Após, os monitores dividem a turma em grupos de até quatro pessoas e inicia-se, então, a caça ao tesouro. Cada grupo recebe uma caixa contendo uma pista inicial que deve levar a uma das estantes dos três andares do Arquivo. Ao todo são cinco pistas que devem ser levadas de volta para a sala, a fim de serem compartilhadas com todo o grupo. Em nossa oficina buscamos as caixas sobre a Escravidão no Rio Grande do Sul, mas também há caixas sobre Gênero e sobre a Ditadura Militar. Dentro das caixas sobre o período da escravidão são tratados vários temas, como: cartas de alforria, compra e venda de escravos, testamentos, inventários e processos crime.
Nosso grupo ficou com a caixa de alforria. Nela continham réplicas de documentos reais do APERS de cartas de alforria. São quatro personagens de diferentes idades, procedência, anos de trabalho escravo e formas de libertação. Cada personagem contém um desenho de sua personificação, pois, segundo os monitores, dar cara ao personagem o torna mais humano aos alunos.
Sem dúvida esta atividade proposta pelo APERS aumenta o aprendizado e a curiosidade dos alunos, que descobrem o longo processo de pesquisa documental que está por trás dos livros didáticos utilizados nas escolas.
[Postagem para a disciplina de Educação em Museus referente ao encontro do dia 30/11/2017]
Após, os monitores dividem a turma em grupos de até quatro pessoas e inicia-se, então, a caça ao tesouro. Cada grupo recebe uma caixa contendo uma pista inicial que deve levar a uma das estantes dos três andares do Arquivo. Ao todo são cinco pistas que devem ser levadas de volta para a sala, a fim de serem compartilhadas com todo o grupo. Em nossa oficina buscamos as caixas sobre a Escravidão no Rio Grande do Sul, mas também há caixas sobre Gênero e sobre a Ditadura Militar. Dentro das caixas sobre o período da escravidão são tratados vários temas, como: cartas de alforria, compra e venda de escravos, testamentos, inventários e processos crime.
Nosso grupo ficou com a caixa de alforria. Nela continham réplicas de documentos reais do APERS de cartas de alforria. São quatro personagens de diferentes idades, procedência, anos de trabalho escravo e formas de libertação. Cada personagem contém um desenho de sua personificação, pois, segundo os monitores, dar cara ao personagem o torna mais humano aos alunos.
Sem dúvida esta atividade proposta pelo APERS aumenta o aprendizado e a curiosidade dos alunos, que descobrem o longo processo de pesquisa documental que está por trás dos livros didáticos utilizados nas escolas.
[Postagem para a disciplina de Educação em Museus referente ao encontro do dia 30/11/2017]